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Saiba quais são as orientações para minimizar os efeitos da seca e cuidar da saúde

Saiba quais são as orientações para minimizar os efeitos da seca e cuidar da saúde

Com a umidade relativa do ar entre 20% e 30%, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Brasília está em estado de atenção. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os outros estados de risco — observados pela Defesa Civil no Distrito Federal — são o de alerta (abaixo de 20%) e o de emergência (inferior a 12 %).

“A previsão é que entremos no estado de alerta ainda em agosto”, adianta a coordenadora de Riscos e Desastres da Defesa Civil, major do Corpo de Bombeiros Militar do DF Solange Ribeiro.

No período de seca, a Secretaria de Saúde calcula um aumento de 30% a 40% na procura de atendimentos em hospitais públicos devido a doenças respiratórias. Entre as que apresentam maior incidência estão infecções virais, gripes e pneumonia.

De acordo com a pasta, há ainda o perigo de desidratação. Segundo a médica especialista em alergia e imunologia na rede pública Marta Guidacci, os sintomas são dor de cabeça, tontura, desmaio, rachaduras nos lábios, vermelhidão nos olhos e sangramentos pelo nariz.

“Além disso, a pele ressecada pode criar rachaduras que fazem a pessoa sentir vontade de coçar, o que possibilita infecções bacterianas”, acrescenta Marta.

Para minimizar os efeitos da seca, a Defesa Civil e a Secretaria de Saúde dão as seguintes orientações:

  • Passar protetor solar com fator mínimo 30 quando ficar exposto ao sol
  • Usar cremes hidratantes ou óleos vegetais para hidratar a pele
  • Evitar fazer exercícios ao ar livre e sob exposição ao sol das 10 às 17 horas. Nesse período, a insolação e a evaporação atingem níveis máximos
  • Usar bonés e carregar garrafas com água para fazer atividades físicas
  • Beber mais líquidos, como água, água de coco, sucos naturais e chás e evitar bebidas alcoólicas e gaseificadas
  • Beber pelo menos seis copos de água por dia
  • Comer alimentos leves, como verduras e frutas
  • Evitar alimentos gordurosos
  • Hidratar os olhos com lágrimas artificiais; as narinas, com soluções nasais; e os lábios, com hidratantes labiais que tenham filtro solar
  • Evitar banhos demorados e quentes e o uso de buchas de banho. Ambos diminuem a oleosidade da pele
  • Usar sabonete apenas nas axilas, regiões genitais e nos pés. O sabão também diminui a oleosidade
  • Usar roupas leves e, se possível, de algodão
  • Ficar mais atento a idosos, que são suscetíveis a problemas respiratórios, e a crianças, que têm a pele mais sensível e vulnerável
  • Usar bonés ou outros acessórios para se proteger do sol, como sombrinha e guarda-chuvas
  • Evitar aglomerações em ambientes com pouca ventilação durante o dia
  • Evitar ligar aparelhos de ar-condicionado, porque eles retiram ainda mais a umidade do ar
  • Colocar toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia para manter o ambiente mais úmido
  • Evitar queima de lixo e entulho para prevenir incêndios florestais acidentais

Com informações da Agência Brasília

Sobre o autor | Website

Hudson Cunha foi Secretário de Comunicação, Diretor de Comunicação na Associação de Blogueiros do Distrito Federal e Entorno. É jornalista Especializado em Comunicação Empresarial e Marketing em Mídias Digitais e idealizador do Instituto Hudson Cunha - Consultoria, Treinamento e Assessoria e da Agência 84 – Comunicação. Inteligente, alegre e amante de um bom vinho.