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Em entrevista, Toninho do PSOL diz ‘temos o pé no chão e vontade de trabalhar na conscientização popular e mudar radicalmente o velho método de fazer política em Brasília’

Em entrevista, Toninho do PSOL diz ‘temos o pé no chão e vontade de trabalhar na conscientização popular e mudar radicalmente o velho método de fazer política em Brasília’

 Durante uma entrevista coletiva a Associação dos Blogueiros de Política do DF e Entorno, ocorrida nesta segunda-feira (07), o presidente do PSol anunciou que será candidato a deputado distrital em 2018 e que o seu partido não fará aliança com legendas golpistas

Ao lado do sindicalista Clayton Avelar, um dos três nomes a serem escolhidos pelos filiados do partido para disputar o governo do Distrito Federal, no próximo ano, Antônio Carlos de Andrade, o Toninho do PSOL, disse que chegou a hora de mudar a estratégia com o objetivo de fazer com que o seu partido não seja atropelado pela reforma política que irá exigi que as legendas tenham representantes com mandatos em pelo menos em 14 estados.

Apesar de saber que todo processo de escolha é sempre traumático para a unidade de qualquer partido político, no entanto, Toninho do Psol afirmou que não está descartado um nome de consenso que possa levar o partido unido para as eleições de 2018.

“Na qualidade de presidente do Psol terei que encaminhar o processo de escolha para dentro de um debate interno, já que temos três nomes que querem disputar a vaga de governador. Não é possível que a gente não tenha espaço para construir a busca da unidade”, disse Toninho ao demonstrar total interesse pela escolha do nome de Clayton Avelar

Toninho disse que o seu partido é pequeno, “mas temos o pé no chão e a vontade de trabalhar na conscientização popular e mudar radicalmente o velho método de fazer política em Brasília”.

Com os seus 4.050 filiados no DF o dirigente do PSOL também acredita que a legenda o elegerá para a Câmara Legislativa e Maninha para a Câmara Federal.

Alianças

Toninho do PSOL afirmou que o partido tem uma grande demanda de debates pela frente que deverá apontar  que tipo de alianças deverão ser feitas para 2018. Ele disse que o Partido Pátria Livre (PPL), dirigido nacionalmente por João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, tem acenado por uma aliança com o PSOL, coligação que deverá ser aceita, apesar de o partido no DF ser dirigido por Marco Antônio Tofetti Campanella, investigado pela operação Trick da Policia Civil por causa de um suposto esquema de lavagem de dinheiro.

“Se o partido está envolvido em ato de corrupção não tem como a gente fazer aliança”, e deu exemplo: “a nova presidente do PT do Distrito Federal quer conversar com o Psol. Por educação e gentileza vamos saber o que a deputada federal Erika Kokay quer conosco. E já vamos nos adiantando publicamente: não dá pra fazer  aliança com o PT por ser um partido corrupto, apesar de possuir ainda algumas pessoas que não tem as mãos sujas”, disse Toninho do Psol.

Entorno, arrecadação e geração de empregos

Questionado sobre como explorar o potencial da região metropolitana de Brasília [Entorno], no quesito melhorias na arrecadação e geração de empregos, o sindicalista e candidato ao GDF Clayton Avelar, respondeu. “Acho que deve existir um acordo não somente com o Governo de Goiás, mas também com o Governo Federal pra gerar um desenvolvimento econômico efetivo sobre a região do Entorno fazendo todos os investimentos que precisam ser feitos,” disse.

 Da redação com informações do Radar DF 

Sobre o autor | Website

Hudson Cunha foi Secretário de Comunicação, Diretor de Comunicação na Associação de Blogueiros do Distrito Federal e Entorno. É jornalista Especializado em Comunicação Empresarial e Marketing em Mídias Digitais e idealizador do Instituto Hudson Cunha - Consultoria, Treinamento e Assessoria e da Agência 84 – Comunicação. Inteligente, alegre e amante de um bom vinho.